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Romeiros resgatam tropeirismo em viagem de 650 km a cavalo

Cavalgada partiu de Jaguariaíva e vai percorrer a Rota do Rosário por 17 municípios do Norte Pioneiro e Campos Gerais

Celso Felizardo por Celso Felizardo
15 de janeiro de 2024
em Turismo
Romeiros resgatam tropeirismo em viagem de 650 km a cavalo

Romeiros recebem bênção em Jaguariaíva antes da partida para a Rota do Rosário (Foto: Alma sem Fronteira)

Uma viagem de 651 quilômetros percorrendo o Norte Pioneiro e os Campos Gerais do Paraná pode ser feita, com algum esforço, em até um dia de carro pelas principais rodovias que cortam as duas regiões. Mas pressa e asfalto não são prioridade para os cerca de 30 viajantes que vão participar da segunda edição da Romaria Tropeira pela Rota do Rosário. A ideia é percorrer, aos poucos, atrativos religiosos, culturais e da natureza de 17 municípios no lombo de cavalos, assim como faziam os tropeiros entre 1750 e o início do século 20.

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O caminho une a tradição dos tropeiros, que passavam pelos Campos Gerais, e a fé presente nos santuários da Rota do Rosário do Norte Pioneiro. Pela rota, paisagens de tirar o fôlego, como as transições de planaltos e seus relevos acidentados, cenários bucólicos de lavouras, matas de araucária, além da beleza da região de Angra Doce.

A Romaria Tropeira é organizada pelo Clube de Tropeiros Alma Sem Fronteira, de Jaguariaíva, com apoio das Mitras Diocesanas de Jacarezinho e de Ponta Grossa, por meio de suas paróquias, santuários, e também por associações da comunidade Civil do Norte Pioneiro do Paraná e Campos Gerais. As cavalgadas ocorrem todos os fins de semana até o dia 11 de maio.

Primeiro trecho

O início da jornada ocorreu no sábado, 13 de janeiro, no Santuário de Nossa Senhora das Brotas, em Piraí do Sul, nos Campos Gerais. O reitor, padre Roberval Mulhstedt, acolheu os participantes para a bênção aos pés da Virgem das Brotas, padroeira do tropeirismo. Em seguida, os romeiros, vestidos em trajes típicos, partiram com seus cavalos e suas bandeiras em um percurso de 74 quilômetros até o Santuário do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria, em Jaguariaíva, o primeiro dos 20 trechos previstos no cronograma.

Cavaleiros reunidos em frente ao Santuário de Nossa Senhora das Brotas, em Piraí do Sul (Foto: Alma sem Fronteira)

Vinícius Nadal de Masi, presidente do Clube dos Tropeiros Alma Sem Fronteira, conta que o tropeirismo está muito ligado à religiosidade. “Os homens que percorriam o Caminho das Tropas eram geralmente pessoas de fé. Até a história do Santuário de Nossa Senhora das Brotas tem ligação com o movimento. A imagem que hoje está na igreja foi encontrada intocada por um tropeiro após um incêndio que ocorreu em um campo, onde só tinham sobrado as ‘brotas’ das plantas. Foi assim que iniciou essa devoção”, explica.

Itinerário da Rota do Rosário

Seguindo o itinerário da Rota do Rosário, a Romaria Tropeira passa primeiramente por três municípios do Campos Gerais (Piraí do Sul, Jaguariaíva e Arapoti), que ficavam na rota dos tropeiros, que buscavam cavalos e muares no Rio Grande do Sul para vender no Sudeste.

Em seguida, os cavaleiros entram no Norte Pioneiro por Pinhalão, a Capital Estadual do Café Especial, e seguem por Ibaiti, Ribeirão do Pinhal, Abatiá, até chegar no dia 2 de março, em Bandeirantes, nos santuários de São Miguel Arcanjo, e de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.

A viagem continua por Andirá, Barra do Jacaré, Santo Antônio da Platina e faz parada em Jacarezinho, na Catedral Diocesana, além dos santuários Mãe Rainha e de Nossa Senhora de Guadalupe. De lá, os romeiros seguem para a região de Angra Doce, passando por Ribeirão Claro e Carlópolis.

No dia 6 de abril, a romaria segue para Joaquim Távora, e continua nos próximos fins de semana por Quatiguá, Siqueira Campos, no Santuário Senhor Bom Jesus da Cana Verde, até chegar, em 27 de abril, em Tomazina. A cidade tem como principal atrativo o Santuário de Nossa Senhora da Conceição e Santo Inocêncio, que abriga os restos mortais do mártir italiano.

Santuário de Nossa Senhora das Brotas (Foto: Alma sem Fronteira)

Por fim, no feriado de 1º de Maio, os romeiros fazem uma parada em Wenceslau Braz, depois, no fim de semana seguinte retornam para os Campos Gerais, no Distrito de Calógeras (Arapoti). No dia 5, os romeiros retornam para casa, em Jaguariaíva, mas o evento só termina no dia 11 de maio, no Santuário Nacional Santa do Paredão, no mesmo município.

O itinerário completo e detalhado pode ser conferido AQUI.

Completar todo o percurso é um sonho muito aguardado pelos participantes. Isso porque a primeira edição do evento, realizada em 2020, teve que ser cancelada logo no início em razão da pandemia da Covid-19.

Inscrições

Os romeiros do Alma sem Fronteira vão percorrer o caminho completo, porém aqueles que quiserem acompanhá-los por algum dos 20 trechos são bem-vindos. A romaria é gratuita, mas para participar é preciso fazer a inscrição pelo Sympla e atender ao regulamento da organização.

O regulamento prevê uma série de requisitos, como o bem-estar animal, a responsabilidade com os participantes menores de idade e comprometimento com as práticas de conservação, manutenção e proteção do meio ambiente em todo o percurso rural e urbano da Rota do Rosário.

A romaria é aberta a pessoas de todas as idades e gêneros, desde que com aptidão física e psicológica para a cavalgada. Os animais devem estar com condições físicas adequadas e o cavaleiro precisa manter em todos os percursos a preocupação com o seu bem-estar.

Tags: cavalgadaNorte PioneiroRomaria TropeiraRota do Rosárioturismo religioso
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Celso Felizardo

Celso Felizardo

Jornalista responsável pelo site Última Estação e editor na Folha de Londrina. Tem mais de 10 anos de experiência em redação com foco no noticiário regional do Norte do Paraná. Acredita no poder do jornalismo de qualidade como uma ferramenta para integrar a região e fomentar suas potencialidades.

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